Uma geração.
Nossa geração é uma geração indefinida. Ou seja, ela transita entre dois extremos em uma série de questões. Por exemplo: Ela é uma geração publica e privada. Uma geração que quer ter acesso ao que era para ser privado e quer que o que é publico seja ocultado. A geração “Big Brother”,onde todo mundo pode dar uma olhadinha. Mas, os nossos políticos não querem prestar contas de seu tempo e dinheiro, pois, apesar de serem homens públicos, acham que ninguém tem nada a ver com isso.Uma geração racionalista e supranaturalista. Ao mesmo tempo em que acha um absurdo se cogitar a respeito de um Deus pessoal e eterno por não verem prova de sua existência, lêem Harry Potter e Paulo Coelho, crêem em bruxas e gnomos.Uma geração pós-cristã e consumidora dos serviços religiosos. Ao mesmo tempo em que dizem não aos valores éticos e morais do reino de Deus lotam as reuniões de igrejas (evangélicas ou católicas) buscando o que Deus pode fazer para melhorar suas vidas.Uma geração amoral e moralista. Ao mesmo tempo em que querem exigir que tratemos com naturalidade algumas questões, como o homossexualismo, por exemplo, são hipocritamente moralistas, quando não tratam com dignidade e respeito os mesmos no dia a dia da vida.
Essa geração também é auto centralizada. Cada um vive em função de si mesmo. Isso se manifesta no materialismo, o importante é ter. No individualismo, o importante é ter para mim. E no hedonismo, o importante é ter para meu próprio prazer.
E é uma geração escravizada. Ela é escravizada ao superficial, não há busca de relacionamentos profundos e significativos. É escravizada ao convencional, só busca o que é de seu interesse. E é escravizada pela manipulação, seja ela conservadora, liberal ou neo-pentecostal, as pessoas acham mais fácil serem iludidas e conduzidas do que tomarem decisões morais conscientes, porque isso tira o peso da responsabilidade.
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